09/11: Fichamento do capítulo 5 - A independência do Brasil

Na aula do dia 09/11 a professora Ana Clara nos pediu que fizéssemos o fichamento do capítulo 5 (abaixo) e uma pesquisa sobre o período joanino (1808 a 1821) e a proclamação da independência do Brasil (suas motivações, causas e consequências). Abaixo segue um resumo de cada texto do qual fizemos o fichamento.

1. O caminho até a Independência do Brasil 

O processo de independência foi levado a cabo por um príncipe português, que como representante de seu pai, o rei, o que lhe conferiu características diferentes do ocorrido nos países da América do Norte e América Espanhola.

2. As guerras napoleônicas (1805-1815)

Napoleão Bonaparte assumiu o poder por meio de um golpe na França, em 1799, e em 1804, transformou-se em imperador, com o assentimento do povo.

Napoleão reformou o sistema tributário, instituiu a educação pública, e seu código jurídico previa a igualdade de todos os cidadãos do sexo masculino perante a lei.

A partir de 1805, Bonaparte expandiu seus domínios em duas frentes: de um lado, a luta contra as principais nações absolutistas do continente europeu e de outro contra a Inglaterra.

Em 1806 Napoleão decretou o bloqueio continental, fechando o continente europeu à Inglaterra, procurando, com isso, desorganizar a economia daquele país em plena "Revolução Industrial".

Em 1812, Napoleão invade a Rússia, que desafiou sua proibição de comerciar com a Inglaterra.

Napoleão foi derrotado em 1814 e, logo em seguida, os países europeus se reuniram em Viena para reorganizar o mapa político da Europa e restabelecer o antigo equilíbrio entre as potências.

3. Por que a sede do reino português mudou de endereço?

Em 1808, o povo, ao receber a família real no Rio de Janeiro, percebia o grande alcance político da mudança da corte portuguesa para o Brasil.

Não sabiam como hospedar a grande multidão que as tropas de Junot obrigaram a uma lealdade forçada aos monarcas fugitivos.

Chegaram ao Rio de Janeiro cerca de quinze a vinte mil pessoas junto com a família real.

Foi assim criada pelo governo as aposentadorias, considerada o maior absurdo que aconteceu naquela época.

Desde 1791 D. João VI cuidava dos negócios públicos de D. Maria I, mas só em 1799, quando o estado de saúde da rainha já era de conhecimento geral, ele passou a assinar os documentos na qualidade de príncipe regente.

Em 1807, o imperador dos franceses invadiu Portugal, levando D. João a executar um projeto de transferência da corte portuguesa para o Brasil.

O embarque da família real aconteceu em Belém, em quinze navios de guerra.

Só ficaram em Lisboa os que não tinham dinheiro para uma viagem, e que eram a maioria da população.

A permanência da família real portuguesa transformou o Brasil em sede da monarquia durante esse período.

As mudanças provocaram o aumento da população no Rio de Janeiro e vários outros costumes foram introduzidos na cidade.

Foram criadas as escolas de cirurgia, de comércio, o observatório astronômico, o jardim botânico, o laboratório de química, o teatro São João entre outros além da vinda da "Missão Francesa", composta de pintores, escultores e arquitetos entre o outros estudiosos.

Em 1812, D. João VI, respondendo a uma indagação do pai, queria, ao que tudo indica, imigrar com o resto da família.

Luiz Joaquim dos Santos Marrocos, bibliotecário de D. João, explica os horrores passados durante a viagem e ao chegar aqui, no Brasil.

4. A reação dos portugueses

O congresso de Viena encerrado em 1815 determinou que as antigas monarquias europeias depostas por Napoleão após a Revolução Francesa, reassumissem seus tronos.

O reino voltou a ter sua sede em Portugal, mas se mantinha ligado no Brasil.

Em 1820 os governadores nomeados pelo rei foram destituídos pelos revoltosos e foi exigida a volta da família real.

5. "Independência ou morte!"

D. Pedro recebeu ordens de Lisboa que cassava seus poderes.

Dia 7 de setembro D. Pedro decretou a imediata ruptura com o reino.

As idéias revolucionistas francesas trouxe aos brasileiros um "sentimento de independência", no fim do século XVIII.

A transferência da corte portuguesa para o Rio em 1808 transformou as feições da colônia.

Neste momento, o parlamento fez com que o Brasil perdesse vários privilégios adquiridos com a permanência da família real em seu território.

A separação de Portugal acarreta grandes mudanças no cenário brasileiro graças à permanência de D. Pedro no Brasil.

D. Pedro manifesta, em 1822, sua intenção de permanecer no Brasil e assegura assim a "Independência do Brasil como reino irmão de Portugal".

6. A revolução Pernambucana de 1817

Em 1817 foi proclamada a independência da região e instalado um governo republicano, o que para Portugal, representava um sério prejuízo econômico, e a ameaça de perder o controle sobre o resto da colônia.

As forças de repressão enfrentaram resistências, mas foram rápidas e violentas, vencendo todas as batalhas.

As idéias republicanas e autonomistas permaneceram vivas em parte da região, sendo retomadas sete anos depois.

OBS.: Estes são resumos feitos por mim dos textos das páginas 143 a 153 do livro do 8° ano da coleção de livros didáticos da RSE.

Postado por 
Maria Carolina

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