17/04: A propagação da peste negra e a crise agrária
Crise Agrária do sistema feudal No dia 17/04 iniciamos a aula falando sobre as notas da recuperação paralela. Depois continuamos a aula discutindo a maneira como a peste negra se propagou em toda a europa. Depois discutimos sobre a crise agrária, que seguem com pesquisas abaixo.
A propagação da peste negra
A peste negra chegou à Europa e acabou dizimando um quarto de sua população atráves dos barcos com mantimentos e especiarias que vinham do Oriente. Com eles chegavam vários ratos, que tinham em seu sangue um tipo de bactéria que causava a doença. As pulgas sugavam o sangue dos ratos e depois, com o efeito da bactéria, saiam esfomeadas mordendo as pessoas e injetando nelas a bactéria, que era capaz de matar a pessoa em menos de 2 dias.
A crise agrária
Os senhores feudais viram seus rendimentos declinarem devido à falta de trabalhadores e ao despovoamento dos campos. Procuraram então, de todas as maneiras, superar as dificuldades. Por um lado, reforçaram a exploração sobre os camponeses, aumentando as corveias e demais impostos, para suprir as necessidades de ostentação e consumo, dando origem à "segunda servidão". Por outro, principalmente nas regiões mais urbanizadas, os nobres passaram a arrendar suas terras, substituindo a corveia por Pagamento em dinheiro e dando maior autonomia aos camponeses, alterando bastante as relações de produção.
"Depois da acima dita pestilência, muitos edifícios, grandes e pequenos, caíram em ruínas nas cidades, vilas e aldeias, por falta de habitantes, de maneira que muitas aldeias e lugarejos se tornaram desertos, sem uma casa ter sido abandonada neles, mas tendo morrido todos os que ai viviam; e i provável que muitas dessas aldeias nunca mais fossem habitadas".
Nobres e senhores do reino que tinham foreiros faziam abati mentes da renda, a fim de que os foreiros se não fossem embora, devido à falta de servidores e geral carestia, uns de metade da renda outros mais, outros menos, alguns por dois anos, alguns por três, 1 alguns por um ano, segundo o que combinassem com eles. Desta maneira aqueles que recebiam dos seus foreiros um dia de trabalho ao longo do ano, como é de costume com os vilãos, tinham de lhes dar mais lazeres e perdoar tais trabalhos, e outros libertá-los por completo ou dar-lhes um foro mais fácil por uma renda menor, para que as casas se não arruinassem por completo e a terra não permanecesse inteiramente por cultivar em toda parte."
(KENDALL, E. K. Source-Book of English History, New York, 1908, 49 Ed. p. 102/106. Citado por MONTEIRO, Hamilton M. 0 Feudalismo: economia e sociedade, São Paulo, Ática 1986, p. 77/78.)
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